Certo dia estava pensando sobre cristãos sinceros e piedosos, dizimistas e ofertantes fiéis na casa do Senhor, envolvidos nas atividades de sua igreja, que ajudam pessoas em dificuldades, fazendo boas obras, inclusive de caridade, mas que em suas atitudes no meio social a que estão envolvidos, seja na sua empresa, escola, faculdade, seu local de trabalho, seu bairro entre os vizinhos e em fechamento de negócios, não tem o devido testemunho de um cristão transformado, segundo a imagem de Cristo, e que de alguma forma até servem de impedimento para que algumas pessoas sirvam a Deus e aceitem Jesus como seu salvador. Isto, porque estas pessoas os colocam como “espelho” de cristãos, e até dizem: “ eu lá quero ser crente, igual a fulano, nem pensar...jamais.”, ou perguntam: “ beltrano, fulano é da sua igreja? Me desculpe, mas não parece!”. E esse questionamento me corroia a alma, por achar injusto tal julgamento de um irmão que professa a mesma fé e escuta os mesmos sermões, mas age de forma diferente daquilo que pregamos.
Porém certo dia, deparei-me com a passagem de Marcos Capítulo 11: 13,14;20,21, ficando a meditar percebi que aquela árvore, até o momento de Jesus passar por ali, tinha um sentido de ser e de existir, aquela árvore não apenas tinha folhas, ela produzia sombra aos viajantes e colaborava no seu processo natural de fotossíntese colocando oxigênio renovado na atmosfera. Mas a verdade é que a meditação me levou a identificar que muitos estão nos nossos templos dessa forma, procurando o “status” como as folhas, e produzindo sombra e dando refrigério a muitos que precisam e estão necessitados, fazendo obras de caridade e generosidade, por meio de ações de voluntariado e ajuda ao próximo, como se fosse o ápice de um cumprimento cristão, para assim ter a sua salvação, porém não enxergam que não passa de ativismo religioso. E também dando oxigênio, que seriam as ofertas e dízimos para sustentar a obra do Senhor ou uma missão, um programa de TV ou mesmo um missionário que está fora de seu País, porém, o fazem como se fossem os donos do ouro e da prata, mensurando inclusive o valor dado durante um mês para o desenvolvimento da obra, dizendo: “ é esse mês eu já contribui com XY, se não fosse “EU” o que seria dessa igreja!?”, ou outras frases nesse contexto de vangloriar-se, e não entendendo que apenas estão devolvendo um pouco daquilo que Deus lhe tem proporcionado a ter. Mas e os frutos? É isso que o Senhor vem buscar. A grande comissão que Ele nos deu foi: “ IDE e fazei discípulos...”, “...Vades e dês fruto...”. Temos em nossas mãos, a oportunidade que muitos que nos antecederam não tiveram, que é de pregar o evangelho e divulgar essa boa nova, sem sermos constrangidos e apedrejados, com uma variedade de ferramentas tradicionais e ampliadas e também tecnológicas a nossa disposição, mas estamos nos perdendo com tal facilidade e trocando as prioridades, devemos lembrar que fomos criados por Deus com a natureza de FRUTIFICAR, e isso deve acontecer através do nosso exemplo, testemunho pessoal, da transformação de nosso caráter, inclusive cantamos:“como zaqueu...”(Régis Danese), mas não agimos como tal, e principalmente através da evangelização, onde temos uma ferramenta incrível de atração, que são as células, grupos pequenos, grupos familiar ou núcleos missionários, onde se cria laços de relacionamentos e afinidades, com um único propósito: Propagar o evangelho, ensinando a palavra de Deus e ganhando almas para o seu reino.
Devemos e podemos dar frutos, e frutos que permaneçam através do DNA nas sementes dos frutos gerados, que darão novos frutos e assim a igreja do Senhor cresce mais e mais, com uma produção que surpreenda o agricultor (DEUS). Lembre-se: Toda árvore nasce para dar frutos, no tempo certo isso acontece naturalmente. Você tem dado fruto? Cadê o fruto?
Pr. Wilson Reis
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